11.11: como evitar problemas nas compras em prévia da Black Friday
11.11: como evitar problemas nas compras em prévia da Black Friday O 11 de novembro (11.11) se transformou em uma prévia das compras com descontos na Black Fr...
11.11: como evitar problemas nas compras em prévia da Black Friday O 11 de novembro (11.11) se transformou em uma prévia das compras com descontos na Black Friday. Mas, com grandes ofertas, cupons e cashback prometidos pelas lojas on-line, é preciso prestar atenção para não cair em golpes. A data tem origem na China como o “Dia dos Solteiros” (os quatro números 1 representam as pessoas sozinhas) e se tornou um dos maiores dias de vendas do mundo quando o Alibaba (dono do AliExpress) começou a promover liquidações na data desde a década passada. Para referência do tamanho da data, o 11.11 representou cerca de R$ 1 trilhão em vendas em todo o mundo no ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Alibaba. As recomendações de cautela na hora das compras no 11.11 são iguais às da Black Friday. Pesquise sempre antes de comprar A consulta pode ser feita por conta própria, diretamente nos sites das lojas, ou com o auxílio de buscadores especializados. A vantagem dos buscadores é que permitem fazer uma pesquisa muito mais ampla. Eles comparam preços em lojas diferentes e alguns mostram a evolução do preço ao longo do tempo. Em um dia de ofertas em muitos locais, os buscadores servem como referência para escolher o produto no local com maiores descontos. Algumas das principais ferramentas de busca disponíveis na internet são: BondFaro Buscapé Google Shopping JáCotei Zoom Vale lembrar que essa estratégia funciona melhor para produtos que seguem uma padronização, como eletrônicos e eletrodomésticos. Outros, como roupas, são mais difíceis de comparar, já que cada loja produz modelos diferentes. Cheque os detalhes Mesmo se, após a pesquisa, o preço for realmente atrativo, preste atenção em outros detalhes antes de finalizar a compra para garantir que a transação é segura. É importante analisar, durante a promoção, as condições de pagamento oferecidas, as taxas de juros cobradas e os prazos para quitação, segundo o Procon. Verifique se os sites ou aplicativos são oficiais e confiáveis. Antes do pagamento, verifique se o endereço eletrônico (URL) começa com “https://” e se há um cadeado ao lado do link, o que indica ambiente seguro. Desconfie de sites de lojas com erros ortográficos ou pequenas variações no nome da marca. É comum os golpistas costumam usar caracteres parecidos para enganar o consumidor. Dê preferência ao pagamento com cartões de crédito ou débito, caso seja necessário contestar a compra posteriormente. Utilize cartões virtuais temporários, disponíveis em aplicativos de bancos e carteiras digitais, para reduzir o risco de clonagem, recomenda o Serasa Experian. Se o pagamento for feito por PIX, verifique se o destinatário é realmente a loja e não outra pessoa ou CNPJ. Verifique se o perfil possui reclamações (se não houver comentários, desconfie) e dê preferência a fornecedores que informam canais de atendimento, CNPJ e endereço físico. Por fim, respire e avalie se o produto, mesmo em oferta, realmente cabe no seu orçamento e se é uma necessidade. Não compre impulsivamente, pois você pode se arrepender e pagar demais, ou pagar pouco por um produto ruim. Duvide das ofertas milagrosas Segundo uma pesquisa feita pelo Reclame Aqui, em agosto deste ano, cerca de 63% dos consumidores brasileiros não conseguem identificar um golpe feito com inteligência artificial. Mas dá para se precaver. As dicas são não se deixar levar pelos anúncios, comparar ofertas de lojas diferentes e tentar sempre analisar se o preço apresentado faz sentido para o seu bolso. Com a chegada das IAs, os golpes também podem ter a cara do seu ator ou cantor favorito, que podem ser vítimas dos chamados deepfakes, que são reproduções criadas virtualmente de rostos, corpos e até vozes de famosos. Segundo o Reclame Aqui, “consumidores confiam em outros consumidores”, por isso os golpistas podem tentar se aproveitar dessa confiança para enganar com vídeos falsos de ofertas. Sempre cheque diretamente no site da loja e nunca clique em links veiculados nas redes sociais. Se encontrar alguma irregularidade do tipo, o consumidor pode denunciar ao Procon. É fundamental apresentar documentos demonstrando essa prática, como um print das telas com as informações da alteração do preço. O celular atende sozinho: g1 testa a função no iPhone e no Galaxy Consumidores passam por uma loja com promoção em Londres, na Inglaterra. Reuters